Reginaldo cresceu numa favela e apaixonou-se por Filosofia. Até aos 25 anos era analfabeto e trabalhava indo de porta em porta nos bairros ricos, onde recolhia coisas de valor nos caixotes de lixo. Um dia encontrou um livro rasgado que começou a folheá-lo atentamente. O dono da casa viu-o e perguntou-lhe o que estava a fazer, tendo Reginaldo respondido que estava a tentar entende-lo. O livro continha parte do diálogo do discurso sobre o julgamento de Sócrates. O senhor, um professor reformado de Filosofia ensinou Reginaldo a ler, e juntos falaram sobre Platão. Reginaldo ainda vive na favela e lidera os debates na zona. Este é o projeto que Sócrates iniciou: convidar os cidadãos, independentemente dos seus antecedentes ou circunstâncias sociais, a fazerem perguntas difíceis sobre como devemos viver juntos. No momento em que a democracia enfrenta tempos obscuros, fazer esse tipo de perguntas é a nossa maior esperança para melhorarmos o mundo em que vivemos. Em 2008 estreou um filme “
Vários estudos dizem que o segredo da felicidade está na substituição do consumo de bens por experiências. Somos o que fazemos, não o que possuímos. Um estudo defende que a relação entre felicidade e consumo, depende sobretudo do estatuto socioeconómico. Exemplo: Para quem está a escolher o par de ténis que vai usar para sair à noite, a felicidade é o acesso a um lugar onde os vai usar devidamente enquadrados. A massificação do consumo obsessivo fez mais pela igualdade social do que muitas políticas. Só nos podemos dar ao luxo de sermos o que fazemos quando já temos o suficiente. “Pessoas mais felizes fazem mais, melhor e durante mais tempo” – Susana Leitão, Managing Partner da Argo Partners, “O Jornal Económico”, 29/11/2017. Equação da Felicidade (Mo Gawdat) – A Felicidade é do que a diferença entre os acontecimentos da nossa vida e as expetativas que temos. “estamos doentes de abundância” – Hélia Correia, escritora, Prémio
N. 22/01/1561 / F. 09/04/1621 Proposta de Procedimentos para estudar o Mundo Natural O mundo pode ser explicado inteiramente de uma forma lógica. Temos primeiro de observar a realidade e registar as nossas observações. Quando tivermos compilados os factos suficientes, começarão a emergir regularidades e padrões, e ainda causas e efeitos. Conseguiremos assim determinar as leis naturais e a forma como elas se aplicam e em que circunstâncias. Temos de fazer isso sem nos deixarmos influenciar pelas nossas opiniões prévias. É muito importante se quisermos chegar à verdade. As coisas são como são, não como queremos ou imaginamos que sejam. Mas como nos livramos das opiniões prévias? Identificando as falsas noções que nos influenciam o pensamento. A começar por aquelas da natureza humana. Ex: Temos tendência em acreditar nos nossos sentidos, mas na verdade eles iludem-nos. Olhando para o horizonte dá a sensação que a Terra é plana, mas afinal é esférica. Se pusermos uma régua na água dá a i
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